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Laboratórios revelam a verdadeira eficácia das vacinas contra a Covid-19

  • Terra -

Hoje, no Brasil, há quatro formas de autorização de uma vacina contra a Covid-19 pela Anvisa: por meio do registro, aprovação para uso emergencial, aprovação para importação ou pela Aliança Covax Facility. Conhecer o fabricante ou tecnologias das vacinas nunca foi um assunto de grande relevância para a maioria das pessoas, no entanto muitas dúvidas sobre esse tema surgiram com o advento da pandemia causada pelo SARS-Cov-2.

As vacinas AstraZeneca e Pfizer são as duas com registro definitivo na Anvisa. A AstraZeneca é produzida pela Fiocruz, são necessárias duas doses para melhor imunidade contra a Covid-19 e a segunda dose deve ser aplicada em intervalo de 4 a 12 semanas após a primeira dose. A tecnologia usada é o vetor viral (adenovírus).

Em entrevista, Marianna Amaral, farmacêutica e supervisora da garantia da qualidade na Bioxxi declarou que ficou muito feliz com o registro definitivo da vacina e que já foi vacinada com as duas doses da AstraZeneca.A vacina da Pfizer é importada, são necessárias duas doses para melhor proteção contra a Covid-19 e a segunda dose deve ser administrada com um intervalo maior ou igual a 21 dias após a primeira. A tecnologia utilizada é o RNA mensageiro.

As vacinas CoronaVac e Janssen são as aprovadas para uso emergencial. A CoronaVac, criada pela Sinovac, é produzida pelo Instituto Butantan no Brasil, são necessárias duas doses, a segunda dose deve ser aplicada com um intervalo maior ou igual a 21 dias após a primeira. A tecnologia usada é o vírus inativado. A vacina da Janssen é de dose única e a tecnologia usada é o vetor viral (adenovírus).

Em entrevista, Rose Macário, responsável pelos assuntos regulatórios na Bioxxi explica que a vacina da Janssen está com uma alta demanda por ser de dose única.

As vacinas Covaxin e Sputnik V são as aprovadas para importação excepcional. A Covaxin é fabricada pela Bharat Biotech na Índia, são necessárias duas doses e a tecnologia usada é o vírus inativado. Após a importação excepcional e o seu respectivo uso, a Anvisa analisará os dados obtidos e decidirá pela autorização ou não para uso emergencial.

A Sputnik V é produzida pelo Instituto Gamaleya da Rússia. Também são necessárias duas doses, a segunda dose deve ser aplicada 21 dias após a primeira e a tecnologia usada é o vetor viral (adenovírus). A Anvisa impôs limitações para importação, os estados autorizados poderão comprar uma quantidade limitada de doses e a vacina não poderá ser aplicada em gestantes, puérperas, lactantes e indivíduos com comorbidades.

A tecnologia de vetor viral não replicante é feita com o adenovírus, vírus conhecido por causar quadro respiratório, como se fosse uma gripe em chimpanzés, no entanto, esse agente infeccioso foi modificado, recebeu parte do RNA do SARS-Cov-2 que codifica a proteína S (Spike), expressando essa proteína em sua superfície, mas esse agente modificado geneticamente foi inativado sendo incapaz de se replicar na pessoa que foi vacinada. Após a aplicação da vacina, anticorpos contra a proteína S presentes na superfície do adenovírus são produzidos pelo organismo.

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